Inspirada pela história do Ronnie del Carmen, escrevi umas linhas sobre como o storytelling pode ser útil a uma abordagem human-centered ao design.
Contar histórias é traduzir mensagens por emoções, como a empatia. Tudo porque há uma reação química no cérebro ao storytelling, a que ninguém é imune.
Estamos programados para pensar em histórias, é a forma como interpretamos a realidade e nos movimentamos nela. Nada como uma estatística para prová-lo: lembramo-nos de um facto 22 vezes mais se ele nos for relatado através de uma história.
Esta e outras ideias estão no Medium: o que é preciso para contar uma boa história e como as equipas de UX Design podem usar esta soft skill para o seu trabalho.
Cinco jovens lidam de perto com o VIH na Londres dos anos 80. Entre preconceitos, desconhecimento e medo, descobrem que a vida é uma festa até no mais negro dos cenários.
Discutiu-se num ajuntamento do partido CHEGA, este fim-de-semana, uma moção que, entre outras ideias, propunha que se removesse os ovários às mulheres que fizessem abortos.
A moção foi debatida e rejeitada.
Por princípio, uma democracia deve ter abertura para discutir todas as ideias. Está aí a sua liberdade. Está aí um dos seus pilares.
Essa liberdade acaba aqui.
Quando um partido surge na esfera política como um íman de radicalismos do quadrante político onde se posiciona;
Quando um partido tenta agregar extremismos para ganhar votos;
Quando um partido monopoliza a desinformação para alcançar ganhos políticos;
Quando um partido abre o seu espaço a ideologias que não têm lugar na nossa democracia:
esse partido é perigoso e deve ser travado.
A responsabilidade de quem está à frente do CHEGA terá, um dia, de ser plenamente assumida. Porque congregar os fundamentalistas que até agora não se reviam noutra força política ou cívica, tem um impacto muito real na vida de todos.
Por algum motivo, esses fundamentalismos não estavam representados no Parlamento.
Por algum motivo, este partido teve um crescimento mais rápido do que outras forças políticas que nasceram, em muitos anos.
O apetite mediático pelas barbaridades que habitam o universo do CHEGA também tem de assumir a sua responsabilidade, consciente de que está a ser instrumentalizado.
Quem construiu este partido, fê-lo com grande inteligência. A estratégia funciona. Um dia, terá de ser responsabilizado pelo monstro que criou.
Em 2019, a lei determinou que só 550 pessoas podem estar nas Berlengas. Num dia de 30º, não foi difícil descobrir que esse é um limite incomportável.
Num frenesim, as operadoras que fazem a travessia Peniche-Berlengas-Peniche procuravam ocupar todos os lugares. Não interessava tanto quem mais facturava, desde que fossem vendidos todos os bilhetes disponíveis. O distanciamento não existia naqueles barcos, como se certas regras não se aplicassem no mar. Continuar a ler →
Deverá estar ligado para publicar um comentário.