Convencemo-nos de que estamos sempre do lado certo da História porque somos os heróis da nossa própria narrativa. Esperamos melhores dias porque fomos habituados a esse modelo.
Só conhecemos a catarse que nos transforma para o futuro.
A renovação depois do colapso. Sucessivas. Cíclicas.
Qual é o contrário de early adopter? Seja qual for a expressão, sou eu a ver passar novas redes sociais e tendências do género.
Nunca aprendi a mexer no Snapchat com a proficiência da Gen Z. Não faço TikToks. Não pretendia aderir ao Clubhouse tão cedo.
Mas eis que vejo passar pelo LinkedIn (essa sim, rede social com compostura), uma conversa interessante. Tratei do convite e fui parar a este tema, em pleno domingo à noite:
Estratégia de marca e posicionamento
A conversa encaminhou-se para a ideia de que a pandemia acelerou a existência de propósito nas marcas.
Quem o tem, brilha. Quem não o tem, não vai lá com um copy impecável escrito por alguém numa agência.
E há até quem se esforce mas não possa fazer muito: uma manteiga não vai mudar o mundo, disse alguém. Se calhar uma manteiga não muda o mundo, mas cria memórias e isso já é qualquer coisa.
Com mais ou menos propósito, esses momentos são incríveis. Decidi recuperar os favoritos de 2020:
A separação, NOS. O vídeo que partilhei em todos os grupos de mensagens e que me fez libertar tudo o que tinha ficado por chorar em 2020.
Esta não é de 2020, mas foi lá que a conheci e não podia haver review sem esta marca:Burger King Proud Whopper. Houve quem dissesse que, afinal, aquele Whopper era um hamburger igual aos outros. Houve quem confessasse que nunca um hamburger o tinha feito chorar.
Inspirada pela história do Ronnie del Carmen, escrevi umas linhas sobre como o storytelling pode ser útil a uma abordagem human-centered ao design.
Contar histórias é traduzir mensagens por emoções, como a empatia. Tudo porque há uma reação química no cérebro ao storytelling, a que ninguém é imune.
Estamos programados para pensar em histórias, é a forma como interpretamos a realidade e nos movimentamos nela. Nada como uma estatística para prová-lo: lembramo-nos de um facto 22 vezes mais se ele nos for relatado através de uma história.
Esta e outras ideias estão no Medium: o que é preciso para contar uma boa história e como as equipas de UX Design podem usar esta soft skill para o seu trabalho.
Cinco jovens lidam de perto com o VIH na Londres dos anos 80. Entre preconceitos, desconhecimento e medo, descobrem que a vida é uma festa até no mais negro dos cenários.
Deverá estar ligado para publicar um comentário.