Qual é o contrário de early adopter? Seja qual for a expressão, sou eu a ver passar novas redes sociais e tendências do género.
Nunca aprendi a mexer no Snapchat com a proficiência da Gen Z. Não faço TikToks. Não pretendia aderir ao Clubhouse tão cedo.
Mas eis que vejo passar pelo LinkedIn (essa sim, rede social com compostura), uma conversa interessante. Tratei do convite e fui parar a este tema, em pleno domingo à noite:

Estratégia de marca e posicionamento
A conversa encaminhou-se para a ideia de que a pandemia acelerou a existência de propósito nas marcas.
Quem o tem, brilha. Quem não o tem, não vai lá com um copy impecável escrito por alguém numa agência.
E há até quem se esforce mas não possa fazer muito: uma manteiga não vai mudar o mundo, disse alguém. Se calhar uma manteiga não muda o mundo, mas cria memórias e isso já é qualquer coisa.
Com mais ou menos propósito, esses momentos são incríveis. Decidi recuperar os favoritos de 2020:
- A separação, NOS. O vídeo que partilhei em todos os grupos de mensagens e que me fez libertar tudo o que tinha ficado por chorar em 2020.
- Zalando SE e os abraços que ainda vamos dar. Leva bónus por ter a música “Godspeed” como banda sonora.
- IKEA (República Checa): uma marca dedicada a fazer-nos sentir bem em casa chamou a atenção para os fantasmas que podem existir nessa mesma casa.
- Fica só entre vocês. A primeira campanha do Whatsapp no mundo e logo a atirar à entreajuda e partilha que tanto nos toca.
- Freedom for the soul. As histórias da Harley-Davidson que falam de uma das coisas que mais nos faltou no ano passado: ir.
- Contra o racismo não há rivais. Pôr de lado a barreira da concorrência é uma das tendências de marcas com propósito para 2021 e uma das ações que nós, espectadores, adoramos. No ano passado, gostei da ação da Super Bock e da Sagres como afirmação contra o racismo no futebol.
- Esta não é de 2020, mas foi lá que a conheci e não podia haver review sem esta marca: Burger King Proud Whopper. Houve quem dissesse que, afinal, aquele Whopper era um hamburger igual aos outros. Houve quem confessasse que nunca um hamburger o tinha feito chorar.
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