"Até ao fim do mundo". O último dia de David Dinis na nossa redação: https://t.co/9SBeOvPZeG
— Observador (@observadorpt) January 29, 2016
Até ao fim do mundo
David DinisÉ hoje, 6ª-feira, dia 29 de janeiro de 2016, que saio do Observador. É hoje que me despeço de si, com lágrimas a correr pela cara. São lágrimas, sim, de orgulho, de amor. Este é o meu até já.
Rua Luz Soriano, nº 67. Data marcada: 10 de março de 2014. Eu, o Diogo Queiroz de Andrade e o José Manuel Fernandes trabalhámos meses a fio para pensar numa estrutura, no site, fazer um orçamento – realista, mas adequado à dimensão do desafio. Fomos procurar casa, encontrar os jornalistas certos, os que queríamos e os novos, depois de ouvirmos centenas, de recebermos milhares de currículos. Faz hoje quase dois anos que descemos as escadas e os fomos receber à porta.
Lembro-me do nervosismo, dos sorrisos, da ansiedade. Deles e nosso. Naquele ido mês de março, lançar um projeto de média era quase um ato de loucura e todos tínhamos ouvido o mesmo, até dos amigos a sério: não há espaço para vocês, o mercado está em crise, são juniores e inexperientes, a concorrência do ‘novo’ Expresso vai ser terrível.
O David Dinis escreveu hoje o seu último 360°. Cara do Observador, o David Dinis vai agora para a TSF. Lembrei-me da despedida do Pedro Santos Guerreiro do Negócios. Não passei pelo Observador nem pelo Negócios, mas tudo isto também é muito meu.
Hop on the bus, Gus
You don’t need to discuss much
Just drop off the key, Lee
And get yourself free