Depois de ter mudado o seu atelier para a ilha de Lesbos, para alertar o mundo para a crise dos refugiados, Ai Weiwei recriou a imagem que sensibilizou o mundo: a morte de Aylan Kurdi, a criança síria que morreu na tentativa de chegar à Europa, com a vaga de refugiados que arrisca a vida nas transições clandestinas de fuga à guerra.
O mais desafiante dos artistas da actualidade, que só recentemente recuperou a autorização para sair da China, volta a provocar (senão despertar) consciências, numa altura em que se reconhece um pouco por toda a parte que a Europa está a falhar na abordagem política e humanitária à recente vaga de migrantes. Na mesma altura em que as atitudes xenófobas ganham mais força e expressão.
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