A manchete do Expresso que acabo de ler avisa que o FMI suspendeu a ajuda à Grécia até que um novo Governo tome posse. As eleições antecipadas acontecem no fim de Janeiro e foram precipitadas pela terceira tentativa fracassada para a escolha do candidato presidencial.
Dos 180 votos necessários, Stavros Dimas recolheu 168 nesta última volta. Os deputados estavam conscientes das consequências imediatas que uma não-escolha teria. Não deixa de ser admirável que o país europeu mais castigado pela intervenção externa tenha resistido às pressões ameaçadoras para evitar a crise política.
E não deixa de ser admirável que o FMI, essa entidade que, como se sabe, presta ajuda financeira (keyword: ajuda) à Grécia decida acrescentar à crise política nova instabilidade, novas dificuldades.
Suspende-se a ajuda financeira se não se suspende a democracia?
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