Há uns meses chegou-me pelo correio uma Olympus OM-10. O modelo é 1979, o exemplar pode ser de outro ano. Seja como for, existe há mais tempo que eu.
Não lhe conheço o percurso nem as caras que passaram por ela até me chegar às mãos. Tem um ar velho e usado. Ou, como prefiro pensar, tem carisma.
Nas últimas semanas andei a coleccionar momentos e a perceber como funciona o analógico. Lembro-me das máquinas que a minha mãe tinha. Lembro-me de ver os resultados quando chegavam num envelope. Mas nunca imaginei o entusiasmo de entregar um rolo e esperar pela revelação.
A primeira experiência não deu fotografias brilhantes mas o resultado agradou-me imenso.
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