FLOTUS: “When they go low, we go high”

I want someone with the proven strength to persevere, someone who knows this job and takes it seriously, someone who understands that the issues a president faces are not black and white and cannot be boiled down to 140 characters. Because when you have the nuclear codes at your fingertips and the military in your command, you can’t make snap decisions. You can’t have a thin skin or a tendency to lash out. You need to be steady and measured and well-informed.

Obama, the couch commander

Barack Obama protagonizou o seu próprio vídeo de despedida para os encontros com os correspondentes da Casa Branca. No jantar anual em que é sempre estrela de comédia, o presidente dos Estados Unidos mostrou a todos como se faz política-espectáculo (alô, Marcelo?) e provou, mais uma vez, que os Obamas são os maiores.

Expresso 2:59

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A propósito da nova rubrica do Expresso Online, 2:59:

A ideia é excelente e acrescenta muito ao site do Expresso. Está um passo à frente dos Explicadores do Observador e parece que o público está a gostar. Cheira-me que 80% do sucesso está no facto de serem vídeos e nos efeitos sonoros e gráficos bonitinhos. O factor novidade também ajuda.

O fundo escuro dos vídeos torna a coisa um bocado sombria. As explicações podiam ser mais naturais, mas a naturalidade perde-se na tentativa de coordenar os gestos com os grafismos que vão ser colocados na edição. O que não acontece, por exemplo, no Vox.

O Vox, do Ezra Klein, é um dos projectos mais interessantes que surgiram no jornalismo recente. Um dos trabalhos mais giros que o Vox fez foi uma longa entrevista com o presidente dos Estados Unidos (com duas partes e uma série de vídeos). Os grafismos são surpreendentes e a forma como estão inseridos na edição, a coincidir com a naturalidade dos movimentos de Barack Obama, acrescenta sofisticação ao vídeo.

Na onda dos explicadores e do jornalismo de dados, o Vox também merece atenção.

O Expresso Online tem feito um esforço notório para usar ferramentas novas e modernas. A utilização das redes sociais (apesar de ser um pouco tosca, ou sou eu que não atino com o Snapchat) é meritória. O site é actualizado ao minuto e dá gosto ler alguns títulos de reportagens. Ainda há muito a fazer, mas o 2:59 parece ser já um sucesso. Que venham mais projectos como este (que, infelizmente, não disponibiliza os vídeos no YouTube).

Fica o link.