
A Tórinoi Ló (2011)
São pouco mais de 30 planos nestas duas horas e meia de filme. Béla Tarr é perito em prolongar as cenas até ao limite da exaustão do espectador. E o que é que há para lá do limite? Em A Torinói Ló (2011), há uma conclusão concreta sobre a finitude do Homem. Para lá desse limite, das repetições monótonas e do silêncio absurdo, há uma angústia asfixiante que se prolonga tanto quanto aquele vento continua a assobiar-nos nos ouvidos, depois de o pano escuro descer sobre a tela. Continuar a ler
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